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quinta-feira, 20 de outubro de 2011

BLOG PORTUGUÊS

A matéria anterior foi retirada do Blog Português do Tex. O link é: http://texwillerblog.com/wordpress/

Entrevista com Carlos Alberto Almeida – Coordenador do Salão Internacional de Banda Desenhada de ViseuEntrevista com Carlos Alberto Almeida – Coordenador do Salão Internacional de Banda Desenhada de Viseu


Entrevista conduzida por José Carlos Francisco, com a colaboração de Jorge Machado-Dias na formulação das perguntas.
Olá, Carlos Alberto Almeida, e bem-vindo ao blogue do Tex. Para aqueles que ainda não estão bem identificados, fale um pouco de si, fazendo uma pequena apresentação própria. Onde e quando nasceu? Qual a sua formação? O que faz profissionalmente, etc.
Carlos Almeida: Nasci em Lisboa, em 1960, porque os meus pais tinham aí um pequeno negócio de restauração, mas cedo fui viver para a aldeia de meus pais (Santa Cruz da Trapa, em S. Pedro do Sul). Tenho portanto ascendência humilde, cresci numa aldeia serrana, longe de tudo. Sou licenciado em História, sou docente em Viseu. Na minha aldeia tive contacto precoce com as artes e letras através da Biblioteca Itinerante Calouste Gulbenkian, onde comecei a cultivar o gosto pela leitura de aventuras e banda desenhada. Coleccionava com sofreguidão todas as colecções que surgiam nas chicletes e rebuçados, especialmente as que diziam respeito a heróis da banda desenhada. Depressa me deixei seduzir pelas histórias do Tarzan ou do Príncipe Valente, do Tintin ou do Zorro. Mais tarde, já no 3.º ano, o livro de História com desenhos do grande artista Eugénio Silva deixou-me fascinado, e comecei a desenhar, copiando e repetindo os desenhos dos autores e heróis que mais me agradavam. Envolvi-me depois nos movimentos associativos, criando uma associação (hoje ARCA) em 1978, com 18 anos, e nunca mais parei de trabalhar nas áreas da cultura e associativismo juvenil. Quando fui estudar para a vila, aos 13 anos, tive contacto mais directo com a banda desenhada, e aí conheci o TEX e muitos outros heróis que comecei a coleccionar com avidez, gastando muito do pouco dinheiro que tinha nessa altura. Em 1987 vim viver para Viseu e ajudei a fundar o GICAV, e a partir daí tive um contacto mais assíduo com a banda desenhada, ajudando a fundar o Salão Internacional de Viseu em 1987/88, o qual já coordeno há mais de duas décadas.
O Salão de Viseu teve início há 17 edições atrás. Ainda se lembra como tudo isto começou?
Carlos Almeida: Conhecemos o Luiz Beira através de contactos com o IPJ (na altura FAOJ); ele tinha iniciado o salão de BD da Sobreda e desafiou-nos a trazer a Viseu algumas exposições; aceitámos logo o desafio e apresentámos esse primeiro salão no clube de Viseu (essencialmente BD franco-belga e portuguesa). O entusiasmo fez-nos continuar, cada vez com maior independência.
Quais foram, na sua opinião, os aspectos mais positivos desta edição do Salão BD Viseu 2011?
Carlos Almeida: De forma sintética poderei realçar a grande presença de fãs e amigos do TEX, numa organização irrepreensível da equipa por ti liderada, excelentemente enriquecida com a presença do grande desenhador e comunicador Fabio Civitelli; realço ainda o lançamento do livro “O Magriço”, um trabalho em BD totalmente realizado em Viseu por gente de Viseu, e por último o facto do local escolhido estar implantado dentro da grandiosa feira de S. Mateus, um espaço onde o salão se mostrou durante quase uma década e onde regressou com assinalável sucesso.
Porquê a aposta do GICAV na banda desenhada?
Carlos Almeida: Na altura da sua fundação, e nos anos seguintes, tanto eu como outros elementos do Gicav éramos interessados na banda desenhada; depois tivemos o grande apoio do Luiz Beira (Armando Correa) que viu desde cedo no colectivo Gicav uma aposta para a divulgação da banda desenhada no norte do país. A nossa biblioteca foi crescendo, a relação de amigo também, até dar origem à BDTeca Luiz Beira (parte oferecida por ele, parte coleccionada pelo GICAV).
Que dividendo tem tido o GICAV nesta aposta?
Carlos Almeida: Sobretudo o reconhecimento público de um trabalho sério e continuado na divulgação pedagógica e cultural da banda desenhada no centro/norte do país, longe da grande Lisboa, sobretudo através da instalação em Viseu da BDTeca Luiz Beira, sedeada na Biblioteca Municipal, e depois a criação de uma rede de amigos fiéis ao nosso trabalho, como também já te consideramos a ti, e que muito têm contribuído para o alargamento dos horizontes da nossa acção.
Sempre nos pareceu, nas alturas em que visitámos este Salão, que a Câmara Municipal de Viseu não dá grande importância ao Salão de banda desenhada. É isto verdade? O Salão tem o apoio da Câmara? E, se sim, que género de apoio?
Carlos Almeida: O Gicav recebeu sempre da CM de Viseu apoio logístico e financeiro para a concretização do seu Plano de Actividades, embora eu tenha que reconhecer que da parte da autarquia haja dificuldade em assumir nestes apoios a importância nacional e internacional deste salão, e nem sequer o tenha ainda encarado como uma oportunidade especial de promoção da região, nomeadamente na abertura de circuitos culturais para com outras regiões e países; neste campo sinto algum desagrado por constatar que outras iniciativas de menor alcance têm por vezes um apoio mais explícito (por exemplo o lançamento do álbum “O Magriço” – CM de Penedono) e um acompanhamento personalizado; a autarquia deveria olhar para a banda desenhada como uma área cultural tão importante como o cinema ou o teatro, e isso parece ainda não acontecer. Ainda está distante o projecto de edição em BD da História de Viseu, por exemplo, bem como o arranque do projecto do museu da BD, anexo à BDTeca.
Com que apoios financeiros se realiza o Salão de Viseu? 
Carlos Almeida: Do orçamento global para o Plano de Actividades, o Gicav cativa uma percentagem para a realização do salão; estas verbas têm origem nos apoios da autarquia, da Expovis, do Ministério da Cultura (excepto este ano) e de receitas de actividades próprias da associação.
Já agora, numa altura em que a transparência nos gastos, obrigando a que esses gastos sejam tornados públicos, quais são os custos reais do Salão de BD de Viseu?
Carlos Almeida: O salão de 2011 rondou os oito mil euros de orçamento, uma verba que envolve o trabalho de ano e meio; de realçar que todo o trabalho realizado por mim e pela equipa de coordenação (seis elementos) é completamente gratuito: telefones, viagens, centenas de horas de trabalho, e outras. O Festival de BD da Amadora tem gastos 10 ou 20 vezes superiores, como sabemos, porque tem o apoio concreto da autarquia e pode assim apresentar outra qualidade e dignidade, consolidar estruturas e melhorar ano após ano.
A presença de uma exposição relacionada com Tex e a visita em pessoa de um dos seus mais consagrados autores, Fabio Civitelli, deve ter contribuído para um aumento de público no Salão Internacional de Banda Desenhada de Viseu deste ano. Pareceu-lhe que isso aconteceu? E foi possível contabilizar o público? Se sim, como foi feita essa contabilização?
Carlos Almeida: Acredito sinceramente que outros públicos visitaram este ano o salão, em função da presença do Fabio Civitelli. Durante os dias em que estive presente no salão isso foi notório, sobretudo quando se elucidavam os visitantes da presença do desenhador. Não fazemos uma contabilidade de visitantes porque a entrada no salão é gratuita. É esta a nossa filosofia, trabalhamos com dinheiros públicos, não temos a coragem de cobrar dinheiro pela abertura da nossa actividade ao público viseense.
O Salão é visitado por muita gente e visto pelos habitantes da cidade e Concelho como uma mais-valia cultural, ou nem por isso?
Carlos Almeida: Essa é uma questão à qual ainda não consigo responder, uma vez que falta realizar uma auscultação pública à população sobre a importância cultural deste evento. Algumas escolas e colectividades têm revelado ao Gicav a importância da continuidade deste projecto, mas do público em geral não temos a opinião formada. Será uma boa tarefa para o futuro.
Pensa que a aposta do Salão BD Viseu 2011 na personagem Tex Willer, foi uma aposta ganha, tendo em conta a presença de Fabio Civitelli e da exposição dedicada às Cidades do Tex?
Carlos Almeida: Com certeza. A exposição em causa foi uma das melhores presentes no salão, sobretudo no que diz respeito à qualidade do desenho e das pranchas, a escolha das pranchas e do material cultural foi excelente, o Fabio deixou todos maravilhados, só nos resta agradecer os esforços de todos os que contribuíram para este sucesso.
Globalmente, qual é a sua opinião sobre a visita de Fabio Civitelli e que dados novos ela introduziu no Salão?
Carlos Almeida: A entrega do prémio a um artista estrangeiro desta projecção contribuiu para solidificar o projecto (sobretudo ao nível dos apoios locais) e abrir novas portas no futuro. A entrega do prémio a um artista consagrado (que fez o pleno em salões portugueses) deixa-nos honrados e é uma página de glória na história do salão de Viseu.
Com que impressão ficou do consagrado desenhador italiano?
Carlos Almeida: Excelente comunicador, a simpatia em pessoa, um olhar crítico e actual sobre a arte e a BD em particular.
Para terminar, se pudesse escolher sozinho um autor/artista de BD para vir ao próximo Salão quem é que escolhia? 
Carlos Almeida: Possivelmente o Hermann, ou o Milo Manara, artistas que muito admiro, dois “monstros” da moderna BD Europeia (ambos estiveram já em Portugal, na Sobreda, Amadora e Beja, mas não em Viseu).
As perguntas chegaram ao fim, deseja dizer mais alguma coisa antes de terminarmos a entrevista?
Carlos Almeida: Um grande abraço aos texianos pela colaboração que deram no engrandecimento do Salão de BD de Viseu neste ano presente. O Gicav fica reconhecido e por isso já disponibilizou os materiais de apoio à exposição (ampliações do TEX a cavalo) para integrarem o futuro acervo do museu do TEX.
Entrevista conduzida por José Carlos Francisco, com a colaboração de Jorge Machado-Dias na formulação das perguntas.
Obrigado, Carlos pela disponibilidade para esta conversa que gentilmente concedeu ao blogue do Tex.
Olá, Carlos Alberto Almeida, e bem-vindo ao blogue do Tex. Para aqueles que ainda não estão bem identificados, fale um pouco de si, fazendo uma pequena apresentação própria. Onde e quando nasceu? Qual a sua formação? O que faz profissionalmente, etc.
Carlos Almeida: Nasci em Lisboa, em 1960, porque os meus pais tinham aí um pequeno negócio de restauração, mas cedo fui viver para a aldeia de meus pais (Santa Cruz da Trapa, em S. Pedro do Sul). Tenho portanto ascendência humilde, cresci numa aldeia serrana, longe de tudo. Sou licenciado em História, sou docente em Viseu. Na minha aldeia tive contacto precoce com as artes e letras através da Biblioteca Itinerante Calouste Gulbenkian, onde comecei a cultivar o gosto pela leitura de aventuras e banda desenhada. Coleccionava com sofreguidão todas as colecções que surgiam nas chicletes e rebuçados, especialmente as que diziam respeito a heróis da banda desenhada. Depressa me deixei seduzir pelas histórias do Tarzan ou do Príncipe Valente, do Tintin ou do Zorro. Mais tarde, já no 3.º ano, o livro de História com desenhos do grande artista Eugénio Silva deixou-me fascinado, e comecei a desenhar, copiando e repetindo os desenhos dos autores e heróis que mais me agradavam. Envolvi-me depois nos movimentos associativos, criando uma associação (hoje ARCA) em 1978, com 18 anos, e nunca mais parei de trabalhar nas áreas da cultura e associativismo juvenil. Quando fui estudar para a vila, aos 13 anos, tive contacto mais directo com a banda desenhada, e aí conheci o TEX e muitos outros heróis que comecei a coleccionar com avidez, gastando muito do pouco dinheiro que tinha nessa altura. Em 1987 vim viver para Viseu e ajudei a fundar o GICAV, e a partir daí tive um contacto mais assíduo com a banda desenhada, ajudando a fundar o Salão Internacional de Viseu em 1987/88, o qual já coordeno há mais de duas décadas.
O Salão de Viseu teve início há 17 edições atrás. Ainda se lembra como tudo isto começou?
Carlos Almeida: Conhecemos o Luiz Beira através de contactos com o IPJ (na altura FAOJ); ele tinha iniciado o salão de BD da Sobreda e desafiou-nos a trazer a Viseu algumas exposições; aceitámos logo o desafio e apresentámos esse primeiro salão no clube de Viseu (essencialmente BD franco-belga e portuguesa). O entusiasmo fez-nos continuar, cada vez com maior independência.
Quais foram, na sua opinião, os aspectos mais positivos desta edição do Salão BD Viseu 2011?
Carlos Almeida: De forma sintética poderei realçar a grande presença de fãs e amigos do TEX, numa organização irrepreensível da equipa por ti liderada, excelentemente enriquecida com a presença do grande desenhador e comunicador Fabio Civitelli; realço ainda o lançamento do livro “O Magriço”, um trabalho em BD totalmente realizado em Viseu por gente de Viseu, e por último o facto do local escolhido estar implantado dentro da grandiosa feira de S. Mateus, um espaço onde o salão se mostrou durante quase uma década e onde regressou com assinalável sucesso.
Porquê a aposta do GICAV na banda desenhada?
Carlos Almeida: Na altura da sua fundação, e nos anos seguintes, tanto eu como outros elementos do Gicav éramos interessados na banda desenhada; depois tivemos o grande apoio do Luiz Beira (Armando Correa) que viu desde cedo no colectivo Gicav uma aposta para a divulgação da banda desenhada no norte do país. A nossa biblioteca foi crescendo, a relação de amigo também, até dar origem à BDTeca Luiz Beira (parte oferecida por ele, parte coleccionada pelo GICAV).
Que dividendo tem tido o GICAV nesta aposta?
Carlos Almeida: Sobretudo o reconhecimento público de um trabalho sério e continuado na divulgação pedagógica e cultural da banda desenhada no centro/norte do país, longe da grande Lisboa, sobretudo através da instalação em Viseu da BDTeca Luiz Beira, sedeada na Biblioteca Municipal, e depois a criação de uma rede de amigos fiéis ao nosso trabalho, como também já te consideramos a ti, e que muito têm contribuído para o alargamento dos horizontes da nossa acção.
Sempre nos pareceu, nas alturas em que visitámos este Salão, que a Câmara Municipal de Viseu não dá grande importância ao Salão de banda desenhada. É isto verdade? O Salão tem o apoio da Câmara? E, se sim, que género de apoio?
Carlos Almeida: O Gicav recebeu sempre da CM de Viseu apoio logístico e financeiro para a concretização do seu Plano de Actividades, embora eu tenha que reconhecer que da parte da autarquia haja dificuldade em assumir nestes apoios a importância nacional e internacional deste salão, e nem sequer o tenha ainda encarado como uma oportunidade especial de promoção da região, nomeadamente na abertura de circuitos culturais para com outras regiões e países; neste campo sinto algum desagrado por constatar que outras iniciativas de menor alcance têm por vezes um apoio mais explícito (por exemplo o lançamento do álbum “O Magriço” – CM de Penedono) e um acompanhamento personalizado; a autarquia deveria olhar para a banda desenhada como uma área cultural tão importante como o cinema ou o teatro, e isso parece ainda não acontecer. Ainda está distante o projecto de edição em BD da História de Viseu, por exemplo, bem como o arranque do projecto do museu da BD, anexo à BDTeca.
Com que apoios financeiros se realiza o Salão de Viseu? 
Carlos Almeida: Do orçamento global para o Plano de Actividades, o Gicav cativa uma percentagem para a realização do salão; estas verbas têm origem nos apoios da autarquia, da Expovis, do Ministério da Cultura (excepto este ano) e de receitas de actividades próprias da associação.
Já agora, numa altura em que a transparência nos gastos, obrigando a que esses gastos sejam tornados públicos, quais são os custos reais do Salão de BD de Viseu?
Carlos Almeida: O salão de 2011 rondou os oito mil euros de orçamento, uma verba que envolve o trabalho de ano e meio; de realçar que todo o trabalho realizado por mim e pela equipa de coordenação (seis elementos) é completamente gratuito: telefones, viagens, centenas de horas de trabalho, e outras. O Festival de BD da Amadora tem gastos 10 ou 20 vezes superiores, como sabemos, porque tem o apoio concreto da autarquia e pode assim apresentar outra qualidade e dignidade, consolidar estruturas e melhorar ano após ano.
A presença de uma exposição relacionada com Tex e a visita em pessoa de um dos seus mais consagrados autores, Fabio Civitelli, deve ter contribuído para um aumento de público no Salão Internacional de Banda Desenhada de Viseu deste ano. Pareceu-lhe que isso aconteceu? E foi possível contabilizar o público? Se sim, como foi feita essa contabilização?
Carlos Almeida: Acredito sinceramente que outros públicos visitaram este ano o salão, em função da presença do Fabio Civitelli. Durante os dias em que estive presente no salão isso foi notório, sobretudo quando se elucidavam os visitantes da presença do desenhador. Não fazemos uma contabilidade de visitantes porque a entrada no salão é gratuita. É esta a nossa filosofia, trabalhamos com dinheiros públicos, não temos a coragem de cobrar dinheiro pela abertura da nossa actividade ao público viseense.
O Salão é visitado por muita gente e visto pelos habitantes da cidade e Concelho como uma mais-valia cultural, ou nem por isso?
Carlos Almeida: Essa é uma questão à qual ainda não consigo responder, uma vez que falta realizar uma auscultação pública à população sobre a importância cultural deste evento. Algumas escolas e colectividades têm revelado ao Gicav a importância da continuidade deste projecto, mas do público em geral não temos a opinião formada. Será uma boa tarefa para o futuro.
Pensa que a aposta do Salão BD Viseu 2011 na personagem Tex Willer, foi uma aposta ganha, tendo em conta a presença de Fabio Civitelli e da exposição dedicada às Cidades do Tex?
Carlos Almeida: Com certeza. A exposição em causa foi uma das melhores presentes no salão, sobretudo no que diz respeito à qualidade do desenho e das pranchas, a escolha das pranchas e do material cultural foi excelente, o Fabio deixou todos maravilhados, só nos resta agradecer os esforços de todos os que contribuíram para este sucesso.
Globalmente, qual é a sua opinião sobre a visita de Fabio Civitelli e que dados novos ela introduziu no Salão?
Carlos Almeida: A entrega do prémio a um artista estrangeiro desta projecção contribuiu para solidificar o projecto (sobretudo ao nível dos apoios locais) e abrir novas portas no futuro. A entrega do prémio a um artista consagrado (que fez o pleno em salões portugueses) deixa-nos honrados e é uma página de glória na história do salão de Viseu.
Com que impressão ficou do consagrado desenhador italiano?
Carlos Almeida: Excelente comunicador, a simpatia em pessoa, um olhar crítico e actual sobre a arte e a BD em particular.
Para terminar, se pudesse escolher sozinho um autor/artista de BD para vir ao próximo Salão quem é que escolhia? 
Carlos Almeida: Possivelmente o Hermann, ou o Milo Manara, artistas que muito admiro, dois “monstros” da moderna BD Europeia (ambos estiveram já em Portugal, na Sobreda, Amadora e Beja, mas não em Viseu).
As perguntas chegaram ao fim, deseja dizer mais alguma coisa antes de terminarmos a entrevista?
Carlos Almeida: Um grande abraço aos texianos pela colaboração que deram no engrandecimento do Salão de BD de Viseu neste ano presente. O Gicav fica reconhecido e por isso já disponibilizou os materiais de apoio à exposição (ampliações do TEX a cavalo) para integrarem o futuro acervo do museu do TEX.
Obrigado, Carlos pela disponibilidade para esta conversa que gentilmente concedeu ao blogue do Tex.
http://www.blogger.com/
Fonte: BLOG PORTUGUÊS DO TEX: 

terça-feira, 18 de outubro de 2011

NOVO TEX GIGANTE


As Hienas de Lamont: o Tex Gigante de Ernesto Garcia Seijas vai ver a luz do dia depois de mais de uma década

outubro 18, 2011
Por José Carlos Francisco
Speciale Tex nº 26 - Le iene di Lamont
No dia 18 de Novembro deste ano a Sergio Bonelli Editore enviará para os quiosques italianos o Tex Gigante mais aguardado de todos os tempos,  tanto que muitos fãs e coleccionadores de Tex duvidavam que o já lendário Tex Gigante escrito por Claudio Nizzi e desenhado por Ernesto Garcia Seijas (é dele que falamos) visse alguma vez a luz do dia, mas tal como Sergio Bonelli anunciou em Julho no evento italiano denominadoRimini Comix 2011, após vários anos de repouso no limbo, será realmente publicado neste Outono fazendo com que a série este ano tenha uma reduplicação (tal como aconteceu em 1996 com as edições desenhadas por Roberto Raviola (Magnus) e Jordi Bernet), já que em Julho tivemos o habitualTexone (alcunha do Tex Gigante na Itália) de Verão, o nº 25, escrito por Gianfranco Manfredi e desenhado por Carlos Gomez, com o título “Verso l’Oregon“.
A decisão (uma das últimas tomadas em vida, em virtude do seu inesperadofalecimento em 26 de Setembro) de Sergio Bonelli em publicar este Tex Gigante prendeu-se com o facto de Nizzi ter-se aposentado definitivamente e o editor milanês ter querido que todas as suas histórias fossem publicadas.
Com o título “Le iene di Lamont” (As Hienas de Lamont) a história tem o seguinte enredo: Com a morte do pai, a jovem Katie Evans volta a Lamont, no Montana, e é recebida por Vera, a sua madrasta que havia sido enfermeira de seu pai, e que agora tornou-se herdeira e toma conta do rancho Círculo T. Tex e seus pards, no rasto de dois ferozes assaltantes, descobrem que eles podem estar escondidos nas terras dos Evans e, ao chegar à fazenda para investigar, acabam por descobrir um complô armado para tomar de Katie o que é seu por direito. Diante de injustiças evidentes, Tex não costuma ficar parado, e quem trama contra uma jovem inocente deve se preparar para enfrentar os colts do Ranger!
Este Tex Gigante que estava guardado numa das gavetas de Sergio Bonelli há vários anos  tem então argumento e roteiro de Claudio Nizzi e foi desenhado pelo argentino Ernesto Garcia Seijas tendo como título de trabalho “I quattro giustizieri” (Os Quatro Justiceiros). Nas páginas que tivemos acesso (conforme se pode constatar neste texto) comparecem, com efeito, todos os quatro pards.
Seijas começou a trabalhar nesta história no já longínquo ano de 2000 e segundo consta, na programação da Sergio Bonelli Editore a história deveria figurar no 17° albo speciale (nome dado na Itália ao Tex Gigante) e portanto ser publicada em Julho de 2003. Por outro lado Seijas terminou os desenhos, por causa da sua lentidão, somente quatro anos depois do seu início.
A letrista Monica Husler (esposa deGiovanni Ticci) iniciou a legendagem da história no Outono desse mesmo ano, em 2004. A lógica sugeria então uma publicação em Junho de 2005. Entretanto Sergio Bonelli controla pessoalmente todas as páginas já então legendadas, como sempre fazia com todas as histórias do Ranger, e decide inexplicavelmente publicar naquela data o Tex Gigante desenhado por Carlo Ambrosini.
Houve um chumbo? Tudo indica que sim, ao menos em parte. Falava-se em surdina, que na história havia mulheres a mais. A especialidade, no fim de contas, do artista argentino. Numa entrevista concedida em exclusivo por Ernesto Garcia Seijas, ao nosso blogue do Tex, o próprio Seijasexplicou o sucedido a Jesus Nabor e confirmava os rumores: “Sergio Bonelli controla pessoalmente cada página de Tex. Inclusive neste Texone ainda inédito, houve 11 páginas que tive de refazer, porque apareciam mulheres e Sergio Bonelli não entendia porque apareciam essas mulheres ali, já que não eram necessárias para a história. Ele fez com que mudassem o argumento e eu tive de refazer as páginas. Parece que a ele, não lhe agrada que apareçam muitas mulheres nas histórias de Tex.
As onze páginas, considerada a média mensal produzida pelo autor argentino, foram redesenhadas em apenas um mês. Mas não obstante as correcções, tudo permaneceu na mesma, ou quase. Murmurava-se que o editor pretendia publicar a história no Outono de 2008 como forma de comemorar os 60 anos de Tex. Mas afinal, nada.
Sergio Bonelli brincava com a situação, convidando os cobiçosos curiosos para visionarem as páginas no seu gabinete situado na Via Buonarroti, “estão todas ali dentro“, dizia, “numa gaveta“. Entretanto em torno deste Tex Gigante  cresceu pouco a pouco uma auréola de mistério cada vez mais densa, todos falavam mas ninguém sabia nada de concreto.
Agora que finalmente este Tex Gigante verá a luz do dia, o blogue do Tex, apresenta hoje a capa (desenhada pelo próprio Seijas) desta já mítica obra com desenhos soberbos do mestre argentino.
(Para aproveitar a extensão completa das imagens acima, clique nas mesmas)
http://texwillerblog.com

terça-feira, 11 de outubro de 2011

2011: o primeiro Dia Nacional do Tex no Brasil

Foi em fevereiro de 1971 que Tex Willer chegou em nossas mãos, via banca, através da edição Tex-001 – O Signo da Serpente, adentrando nossas casas, disputando espaço com outros objetos e se tornando parte da nossa vida, da nossa história, sendo capaz, além do entretenimento, de moldar nosso caráter e sugerir modos de vida, influenciar escolhas e ditar conceitos.
Durante muito tempo, Tex fincou raízes em nossas vidas, silencioso, sorrateiro, de forma quase imperceptível, formando milhares de homens nesse Brasil. A sua continuidade, permanência e presença nas bancas se perpetuou com um percalço aqui, outro ali e conseguimos dar vazão sequencial as nossas necessidades, infantis, juvenis, sem termos a real medida da nossa dependência por sua companhia e amizade. De fato, só quem foi obrigado a largar a sua coleção de Tex sabe a dor, a dúvida e a decepção que sentiu. Dependendo da situação, é como perder um irmão, um filho.
Colecionar Tex é algo difícil para muitos leitores das cidades interioranas e, ao tempo que isso se tornou um motivo para muitos pararem, representou para os que continuaram o retrato da obstinação aprendida com o herói e serve de troféu e distinção relevante por alcançar um patamar com duras provas de paciência, persistência e custos. De fato não é fácil segurar a ansiedade pela revista que demora a chegar, às vezes não vem durante um período, às vezes param a distribuição em determinadas cidades (bancas). Não obstante as dificuldades, o título Tex, esta revista espetacular que nós amamos tanto chegou ao número 500, e segue firme.
Portal TexBR, o maior e melhor site sobre Fumetti em língua portuguesa
A chegada da internet foi o fogo propulsor para que iniciássemos os movimentos que ora pipocam por este grande país através de vários e importantes eventos ligados ao personagem mais longevo do bang-bang no Brasil. A comunicação global nos trouxe a oportunidade de reunir os guerreiros das tribos texianas e pudemos então, como todos sabem, chegam aonde chegamos. É lógico que para isso, alguém (o Gervásio) teve que ter a boa ideia, sentir o momento e a coragem de programar e executar os primeiros passos do maior site sobre Tex que existe no mundo. O resultado, que se chama Portal TexBRR, todos também conhecemos.
Como fã do personagem e desejoso de torná-lo mais conhecido por aqueles que me circundavam, criei o modelo Expo-Tex para divulgar a revista – mas precisava de mais objetivos para justificar a minha espécie de loucura e fui salvo, entre aspas, por conceitos tais como incentivar a leitura, abrir a porta para uma exposição em cada estado brasileiro, fazer amizades, viajar pelo Brasil, etc.), e mostrar que mesmo tendo uma formação acadêmica, tendo uma profissão, tendo uma família, tendo uma casa e um carro, tendo uma esposa e um par de cadelas, e tendo já muitos fios de cabelos brancos, eu era um colecionador de revistas em quadrinhos e não me envergonhava disso, muito pelo contrário, eu sentia muito orgulho de possuir muitas revistas e para provar a minha escolha, a minha alternativa, resolvi vestir uma roupa igual ao herói, para não ficar dúvida de que eu tinha certeza do que fazia e dizia. O manto amarelo-azul chamaria a atenção das crianças e adolescentes, como realmente passou a acontecer nas palestras e exposições que realizei pelo Brasil afora.
G.G.Carsan, na Exposição de Santo André / SP, 20 de agosto de 2011
Em minha cabeça, a vontade de escrever aventuras texianas e o gosto pela divulgação se tornaram fatos normais e corriqueiros, constantes até demais, motivados pelo alto nível de retorno dos grandes amigos que foram surgindo na minha vida, e tudo devido ao grande entusiasmo e entrega com que fazia as coisas, como se faz para o nosso pai, para um irmão, para um grande amigo; e quando chegava a data do seu aniversário, passei a sentir a vontade de homenageá-lo, senão com uma festa tradicional, pelo menos com uma recordação em forma de palavras e divulgação para o fato não passar em branco. Foi assim que começamos a postar matérias no Portal TexBR e a fazer algumas resenhas para o siteUniversoHQ, bem como trocar mensagens de felicitação com vários texianos mais sensíveis a comemorações e nos alegrarmos com essa atitude.
Tudo isso para, nesse ano de 2011, surgir a ideia mestra de reservar um dia para que todos nós, leitores, colecionadores, seguidores de Águia da Noite possamos comemorar o aniversário de norte a sul do país, lembrando de forma enérgica este incomensurável herói de papel. O Dia Nacional do Tex, 30 de setembro, deve ser uma pista de mão dupla, onde ao mesmo tempo que homenageamos o personagem, também brindemos às nossas lutas mensais para conseguir a nossa revista. 
Clique para ampliar
Esta data será, doravante, um dia especial, marcado em nosso calendário como ponto de partida e de chegada – quando tudo começou e onde para em nossas mãos. Um dia propício para lançamentos especiais e para eventos, para leitura solitária ou para encontros de amigos, para limpar a bibliotex ou simplesmente trocar mensagens com os amigos nas diversas mídias sociais, ou tudo junto e misturado.
A ideia foi lançada oficialmente durante aExposição Tex 500 Brasil, em Santo André, em 20 de agosto, último, e todos os presentes aprovaram por aclamação, torcendo e desejando que as premissas se realizem e possam trazer novos frutos, novas ideias. Estou feliz por ter dado esta sugestão e por ela ter recebido aval de todos os texianos que conheço, inclusive do Portal TexBR, que já desde Santo André garantiu completo e irrestrito apoio à divulgação desta ideia.
Sei que as coisas não acontecem por acaso. Tudo é resultado de muitos anos de labuta, de milhares de mensagens trocadas com os amigos, da minha condição de confiabilidade e da minha entrega. Estou dizendo isso para que todos, mormente os mais jovens, percebam que é possível para qualquer um realizar o trabalho que venho fazendo, desde que sejam perseverantes e mantenham a conduta desejada: o respeito, a honestidade e a amizade.
Clique para saber maisHoje, 30 de setembro, marcando o Dia Nacional do Tex, ocorre em João Pessoa, minha cidade a 5ª Expo-Tex de Jampa, na Comic House de Tambaú. Minha intenção é a de reunir os amigos à volta dos gibis, local onde, além da clientela normal, chegam muitos jornalistas da área de cultura e os meus convidados e sempre os amigos texianos. Será uma tarde-noite de autógrafos e proferirei uma palestra rápida, onde falarei do orgulho que será ter um dia reservado para o nosso Tex Willer (lerei este texto) para o personagem que resolvemos seguir, para o nosso espelho de conduta, de justiça, de lealdade, de solidariedade, de coragem e de amizade. Haverá um bolo e cantaremos o famoso "parabéns para você". E nesse momento, direi que por todo o Brasil, milhares de texianos estarão conosco, em espírito, em regozijo e êxtase pelo sucesso, longevidade e vida do ídolo.
A trajetória de Tex no Brasil merece uma celebração diferenciada, homologada por seus 40 anos nas bancas nacionais, completados em fevereiro de 2011, pelas quatro editoras a publicá-lo, por suas várias coleções que estão nas bancas ou que foram descontinuadas, pelo número de colecionadores que tem e pelos que já o conheceram em algum momento da vida, por seus 500 números publicados somente na coleção principal em mais de 200 episódios sensacionais, pelo farto material que foi produzido originando emprego e renda para muitos profissionais e finalmente pelos movimentos que vem proporcionando de Norte a Sul do país, como bem ilustrado nas imagens que compõem esta matéria. 
Com todos estes atributos é fácil encher a cabeça de ideias e botar os músculos para trabalhar pelo personagem. O difícil é conciliar o tempo com as responsabilidades diárias e também os idealismos. É normal da nossa cultura só fazer algo em troca de dinheiro e por isso muitos optam por ficar na inércia, não fazendo nada para divulgar este hobby prazeroso que é o colecionismo. Fazemos o que fazemos sem fins lucrativos, sem apoio pecuniário e em alguns casos, de forma solitária.
Hoje é dia 30 de setembro de 2011, dia do aniversário de Tex Willer, filho de Ken e Mae Willer, nascido no sul do Texas, e que completa, olhado pelo aspecto linear do tempo a partir da sua criação em 1948, 63 anos. O herói criado por G. L. Bonelli e Aurelio Galleppini ganhou status de estrela e aqui entre nós ganha o seu dia perante os seus milhares de fãs e amigos.
Parabéns TEX ! Muitas felicidades e alegrias! Um forte abraço pra você e todos os seus amigos, de papel e de carne e osso.
Seu amigo G.G. Carsan
G.G.Carsan, fotógrafo, blogueiro, administrador, escritor, é colecionador desde garoto, escreveu 10 aventuras de Tex e tornou-se divulgador a partir de 2005 quando realizou a 1ª. Expo-Tex de Jampa, chegando à 5ª edição nessa data. É autor do livro Tex no Brasil – o grande herói do faroeste. Realizou várias palestras em Expo-Tex pelo Brasil (São Paulo, Rio Grande do Sul, Ceará, Pernambuco e Paraíba). Tem no currículo a confecção do pôster O Precioso – com as 400 capas do Tex – e diversos banners promocionais. O seu trabalho já foi referendado em 2 editoriais da Sergio Bonelli Editora.
Créditos:
Texto de G.G.Carsan, revisado por Gervásio Santana de Freitas (coordenador Geral do Portal TexBR). Siga-nos no Twitter: http://twitter.com/portaltexbr e no Facebook:http://www.facebook.com/portaltexbr

Download A HISTÓRIA DO OESTE


                                http://www.mediafire.com/?4rkfa7wkp3o3bf7   

                                 http://www.mediafire.com/?ms07gwfc62i6gaa


Morre Sérgio Bonelli




É minha gente... Morreu um dos editores com maior índice de aproveitamento do mundo das HQ's!
[Mais:]
Morreu esta manhã, vítima de uma doença (não revelada) de atuação aguda, o editor italiano Sergio Bonelli.


"Irmão" do cowboy Tex (foi o pai de Sergio, Gian Luigi Bonelli, quem criou o personagem), Sergio Bonelli começou escrevendo histórias do personagem. Posteriormente criou os ícones Zagor e Mr. No.
Porém sua mais importante criação, sem sombra de dúvidas, foi criar não uma editora ou universo ficcional (a Sergio Bonelli Editore), mas uma instância das histórias em quadrinhos e praticamente uma instituição cultural italiana, disfarçadas de editora e/ou universo ficcional.


Entre os personagens mais famosos da Sergio Bonelli Editore podemos citar além deTex, Zagor e Mister No, Dylan Dog, Martin Mystère, Nathan Never Julia Kendall.
Que Sergio Bonelli seja recebido do outro lado do mistério, na terra dos pés-juntos, num só rebanho de condenados no vale das lágrimas com toda honra e reverência que merece.
http://www.interney.net/blogs/melhoresdomundo/2011/09/26/obituario_sergio_bonelli_1932_2011/Fonte: Melhores do Mundo 

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

O Verdadeiro Rifle de Tex Willer

Em 1973 a MOLGORA produziu aquela que até hoje é a única e verdadeira espingarda Tex Willer… licenciada inclusive pela própria editora italiana… tratava-se de uma bela espingarda como se pode comprovar pelas imagens que divulgamos, começando primeiro, pelo anúncio que era publicado nas revistas de banda desenhada italianas na época, inclusive nas revistas Disney…








(Para aproveitar a extensão completa das imagens, clique nas mesmas)

(Essa matéria foi publicada originalmente no blog de Tex em Portugal: http://texwiller.blog.com)

Ken Parker Il segno dell'antieroe.wmv

Tex e o Senhor dos Abismos

TEX WILLER

Liks para downloa: Tex e o Senhor do Abismo - MEGAUPLOAD

Parte 1: http://www.megaupload.com/?d=2GPPFO3X

Parte 2: thtp/wwmgula.o/d3W1356WW=?mcdopae.w&url=

Tex e o Senhor do Abismo

TEX e o Senhor
dos Abismos

Verso&Reverso
Esse é o único filme
de Tex já produzido,
com a participação de
Giuliano Gemma!
  Contracapa:
O texto que aparece na contracapa é o seguinte: "Das páginas dos quadrinhos, salta para as telas o maior herói de todo Western Americano - Tex Willer - o senhor absoluto dos territórios entre as montanhas de prata e todo o Rio Azul. Sempre acompanhado de seu fiel parceiro, o índio navajo Tigre, enfrentará o mais estranho de seus inimigos: O Senhor do Abismo. Escondido em cavernas secretas de uma cidade asteca em ruínas, ele possui a mais estranha arma que já existiu e ameaça dominar todos os outros territórios, exterminando todos os brancos e índios que atravessem seu caminho. Enfrentando perigos, Tex terá de encontrar El Morisco, um velho e sábio indio, que conhece toda a verdade sobre este novo e perigoso inimigo de nosso herói."
Filme colorido, 94 min, 1985, dublado em português. Diretor: Duccio Tessari; Ator que interpreta Tex: Giuliano Gemma.

Verificamos dois erros no texto acima: o fiel parceiro é Kit Carson, e El Morisco é um sábio egípcio. Personagens principais: Tex, Kit Carson, Jack Tigre, El Morisco e o Senhor do Abismo.

 
Tex Willer (Giuliano Gemma)
O maior cowboy das Histórias em
Quadrinhos salta para as telas
William Berger / Isabel Russinova
Um filme de Ducio Tessari
Produzido por FJL - Lucas Video
 Capa
 da Fita do Filme de TEX - Brasil Contracapa da Fita do Filme de TEX - Brasil
As melhores locadoras têm esse filme em seu acervo para locar a seus clientes. Todo texmaníaco deve estar bem informado, portanto, passe na locadora mais perto da sua casa e conheça você também como foi a única aventura de Tex já produzida para o cinema!
Este filme foi roteirizado com base na aventura publicada em TEX-040 - O Bruxo Mouro, TEX-041-O Mistério das Pedras Venenosas e TEX-042-A Caverna do Vale dos Gigantes, mas apresenta bem no início do filme as cenas inicias de TEX-124. Mais tarde a aventura foi republicada em TEX COLEÇÃO, nos números TXC-146, TXC-147 e TXC-148. Veja abaixo algumas cenas do filme: